Sunday, August 21, 2011

Desabafo ou desatino

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Eu não quero transformar meus sonhos em realidade. Todas as vezes em que o fiz, perdi-me... A realidade é chata. É cansativa. Quero, antes do mais tudo, minha realidade em forma de sonhos... Esses que me fazem levantar da cama, ter motivos de atravessar a tarde e anoitecer, para depois em outra realidade, ainda sonhar...

(Adriana Luz - 03 de agosto de 2011)

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A questão é que sou mãe


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A questão é que sou mãe. E meu ser virou seres. Seres, seres e seres (três vezes), eis a(s) razão (ões).

Adriana Luz

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A gente só perdoa o amar

A gente só perdoa o amar. Não o amor. Porque a pessoa quer continuar a estar no estado de amar, continua-se. Mas creio que isso não valha para amizades. O estado de coleguismo é muito raso. Muito menos valha para conveniências. Aliás, não se perdoa erros de conveniências.

Se estamos com alguém por conveniência, não há perdão. Mas, se estamos com alguém "por" e "com" e "para" todo e qualquer estado que nos remeta ao estado de amar... tudo é caridoso... tudo passa a ser doação, tudo se perdoa, tudo se suporta...

(Porque tudo convém)?

E aqui vem a pergunta: isto não seria também um tipo de conveniência?
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Não sei se São Paulo, quando escreveu aos Coríntios tinha em mente as conveniências das relações...

E nem imagino, em sã ou vã consciência me equiparar a um texto de um autor de há milênios. Porém... se eu falasse a língua dos anjos... dos santos... e dos céus,talvez dissesse: na terra, sem conveniências, nenhum ser, nada seria...

É isso.

(Adriana Luz)

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Coisas

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Às vezes, penso em coisas. Variadas. Como por exemplo, que deveria pensar que o pensamento de nascermos uns para os outros, é ato falho. Deveríamos, antes de tudo, aprendermos a nascer para nós mesmos. Creio que, só assim, teria nascido e pensado (e pensaria) em cuidar melhor de mim.


(Adriana Luz - 20 de agosto de 2011)



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