Sunday, September 24, 2006

Flores voadoras...

Outro dia falei que iria escrever sobre as borboletas... Pois bem, não há dia melhor para falar sobre isso do que numa manhã de Domingo. Eu não gosto dos Domingos... Mas das manhãs de Domingo, quando há sol, está calor, e existe uma praia à minha espera... Que maravilha!

E, agora de manhã, resolvi colocar em meu perfil lá do Orkut (quem ainda não tem ou já não teve Orkut??rs), o desenho que meu amigo Luís Augusto, autor do Fala Menino, fez para mim.

Ele fez esse desenho já há alguns dias. Mais precisamente um mês atrás, na reunião de despedida de Amanda. Mas só hoje fui perceber ou prestar mais atenção... Engraçado, ele fez uma borboleta voando ao meu lado...Eu prestando atenção ao vôo...rs. E, no meu cabelo, ele colocou uma florzinha...E aí me lembrei do que havia dito aqui, sobre escrever inspirada no vôo das borboletas.

Pois bem, o que eu iria falar sobre as borboletas é o seguinte...

Era uma manhã de Domingo. Estávamos em Foz do Iguaçu. E decidimos visitar as Cataratas. Meus filhos ainda não conheciam as belezas naturais de Foz...

Nós acabáramos de estacionar o carro num lugar assim, cheio de árvores, com aquele cheiro de terra molhada...

Quando eu desci do carro, vi um monte de flores pequeninas, uma ao lado da outra... Achei a coisa mais linda do mundo. E mostrei para os meus filhos.

Eram flores amarelinhas, branquinhas, outras meio coloridinhas... E meus filhos correram para verem mais de perto...

Mas as flores, ao perceberem nossa presença, saíram todas voando, ao mesmo tempo...

Flores voando???

Pois é... Só aí percebi que não eram flores. E, sim, borboletas. Meus filhos corriam e brincavam ao redor delas... E eu, abestalhada e medrosa como sempre, corri de volta pro carro...(Aliás, por causa desse meu meu medo excessivo, já passei por várias situações ridículas... Qualquer dia, também falo disso...).

Bem... Como aquelas flores tão lindinhas, de repente se transformaram naqueles monstros voadores e perigosíssimos??

“Amanda, Mateus, não são flores!!! São borboletas!!! Cuidado!!! – foi o que eu pensei em gritar. Mas meu medo era tanto, que fiquei muda. Só tratei de me proteger...

E, aí, alguém, não sei se era o guia, se era turista ou um ser que percebeu a bizarrice da cena que eu protagonizava, deu uma aula...

“elas não fazem nada, são todas borboletas inofensivas que nascem perto dessas rochas úmidas e cheia de flores...

E seguiu dizendo que borboletas assim só sobreviviam ali porque o ar era puro. Elas (as borboletas) eram tão sensíveis que qualquer sujeira no ar, faria com que elas morressem...

E eu senti vergonha do meu medo... Elas, tão delicadas... E eu é que representava perigo a elas. Não elas a mim.

Eu é que estacionei o carro no local onde estavam. Eu é que atrapalhei o descanso delas. Eu é que invadi seu habitat...

E fiquei ouvindo aquelas palavras, olhando meus filhos correrem atrás das borboletas, tão puras e inocentes quanto eles...

E o medo se transformou em admiração...

E me lembrei que momentos antes eu tinha achado que elas fossem flores... E realmente se pareciam com flores. Flores voadoras... num espetáculo maravilhoso!

E a partir daquele dia, passei a olhar as borboletas com outros olhos. Com os olhos de quem sabe que elas nada mais são do que flores que aprenderam a voar... Lindas como as flores, lindas como meus filhos crianças, e lindas como manhãs de Domingo com sol, calor...

Tuesday, September 19, 2006

Lágrimas roliças...

Eu queria falar sobre as borboletas... Mas não sou dona de minhas palavras... Elas que me comandam... Portanto, hoje, o tema será outro... Qualquer dia, falo sobre borboletas, flores, primavera...

Bom...

Hoje li uma matéria sobre a separação de Débora Bloch e o marido, um francês com quem ela esteve casada por uns bons anos... Engraçado... Quando terminei de ler a matéria fiquei assim: “nossa, coitadinha”, “puxa”, “que pena”...

Depois de muitos “ohhhhhhssssss” e “puxas” internamente e sentimentalmente exclamados, acordei do êxtase. E dei de cara com as provas que tenho de elaborar e corrigir, além das aulas que tenho de preparar para amanhã...

E aí, a lucidez: “o que eu tenho a ver com a vida da Débora Bloch?” “ Só me faltava agora passar o dia pensando no casamento desfeito de uma atriz”....

E tratei de cuidar da minha vida...

Agora, horas mais tarde, voltei a pensar no assunto... É, eu tenho essas coisas... Mas nem é por causa da atriz.

Na realidade, eu tenho muita pena quando os relacionamentos se desfazem. Tenho isso desde criança....

Uma vez, por exemplo, uma das minhas tias terminou o namoro de somente dois ou três meses. E eu caí no choro quando soube. Mas, antes desse episódio, ela havia terminado com outro rapaz, um namoro de quase um ano, com direito a noivado e tudo. E, claro, chorei convulsivamente.

(Túnel do tempo...)

Ela chegou em casa, toda revoltada. Me chamou e disse: “Dri, quero que você vá à casa de Fulano e entregue isso à mãe dele. Mas não venha embora antes que ela abra o presente e Fulano veja o presente que mandei à Dona Fulana.”

E lá fui eu, balançando aquela caixinha com laçarote vermelho, achando a coisa mais linda do mundo...

Mesmo percebendo nas conversas em casa que aquilo se tratava de algo estranho, eu preferia acreditar que se tratava de um presente mesmo... E lembro-me que fui andando, pelo meu caminho pollyana de ser (que, aliás, acompanha-me até hoje), imaginando sei lá o quê... E, quando cheguei à casa da mãe do rapaz, entreguei a caixinha, e esperei, sorridentemente, que a mulher abrisse o pacote ...

Quando ela desfez o laçarote da caixinha...Ohhhhhhhhh!!!! Eu não queria acreditar na cena!!!!!!!

Era a aliança de noivado de minha tia com o filho da coitada... E havia um bilhete... Mas não me lembro exatamente do conteúdo... Só me lembro que era algo ríspido... E me lembro da cena... A mulher estática. E eu também.

Pensei, internamente: “como eu fui compactuar com uma coisa dessa?”.

E fiquei a tarde toda lá, na casa da mulher. Um pouco porque eu tinha de cumprir a ordem de minha tia, um pouco porque eu estava curiosa com o desenrolar da cena, e um pouco porque eu estava morrendo de pena do rapaz, ex-candidato a meu tio, que ainda não tinha chegado do trabalho. Eu ficava pensando: “imagina quando ele chegar e souber?”

E meu coração sangrava...Quando ele chegou, mais sangramento para o meu coração, porque, pasme o leitor, ele chorou. Ohhhhhhhhhhhhhhh! Minha tia era uma “carrasca”.

(Final do túnel... )

Caso alguém queira saber do desfecho da história... Depois de muitas voltas, eles (minha tia e o candidato a tio) se casaram. E estão juntos até hoje... O amor é lindo.. ai ai..

Bom. E esses episódios não foram os únicos. Eu tenho várias tias, irmãs de minha mãe. E, na época em que elas namoravam, eu me envolvia tanto com a situação delas que, quando havia uma briga (não precisava nem ser término de namoro), lá estava eu, debulhando-me em lágrimas solitárias. Acho que nunca contei isso a ninguém. Acho não, tenho certeza. Estou contando agora, em segredo, ao meu blog quase anônimo...

Há uma outra história também, de outra tia que terminou o noivado às vésperas do casamento... E esse término pareceu quase um funeral. E foi ele (o noivo) quem terminou tudo.

Eu me lembro até hoje dessa minha tia, vestida de preto, indo ao fotógrafo, tirar uma foto 3X4 para um documento, pois ela iria mudar de cidade, de estado... Acho que, se pudesse, ela mudaria de país, de planeta... E eu a acompanhei ao fotógrafo, com meu coração em caquinhos, sentindo tudo o que ela sentia naquele momento...

Bem, mas outra hora escrevo sobre isso...

Pois é... E hoje, cá estou eu, “sentimentalizando-me” com a história da Débora Bloch..

Ô, meu pai, por que não me deu um coração mais magrinho?? Daqueles bem sequinhos, onde só cabem pouquíssimas pessoas, histórias ou fatos??? Por que não me fez como Drummond, com um coração onde não cabem nem suas próprias dores???

Não!!!!!!!! Eu tinha de ter esse coração enorme, com vaga pra todo mundo, e com direito a garagem e playground??? Agora, tenho de ficar o tempo todo tentando provar que meu coração não passa de uma quitinete...

O problema é que nem sempre consigo convencer as pessoas.. E estas vão se achegando.. E vão se espaçando...

Preciso “me mudar”...

Ai ai... Alguém aí tem uma quitinete pra alugar??

(Adriana Luz - 20 de setembro de 2006)

Sunday, September 10, 2006

Continue a nadar...

Hoje estou com surto da escrita. Já escrevi sobre Kleyton e Kledir. Já mandei mensagem à minha amiga Vanessa sobre o que penso a respeito das borboletas (acho que vou fazer uma crônica sobre isso também..).. E já mandei emails, respondi a outros tantos.. Enfim... Um dia produtivo literariamente ou literalmente? Sabe-se lá...

E você pode perguntar: você não tem nada melhor pra fazer nesse feriadão todo???

E eu respondo de antemão: tenho sim, mas nem vou dizer o que é (ou foi) melhor... Mas talvez justamente por causa desse "melhor" é que estou (ou esteja) inspirada... (Bem, mudemos de assunto)...

Eu queria escrever sobre um filme que vi há uns dois anos (eu acho, talvez mais..). Esse filme eu vi com meus dois "bebês": Amanda e Mateus.

O nome do Filme? Procurando Nemo...

Sim!!!!!! Procurando Nemo. Coisa mais nerd, não? Pois é. De vez em quando (ou de vez em sempre!) tenho isso...

Mas agora, em 2006, minha filha está nos Estado Unidos ... Há uns vinte dias...

E, de lá, ela manda emails do tipo: "mãe, estou com saudade, quero voltar pra casa, não estou agüentando, estou com medo, insegura...etc etc".

Peço desculpas ao meu bebê por expor seus sentimentos aqui, mas isso é de fundamental importância para o que quero escrever...

Sim, e num desses emails, eu pensei em responder assim, com alguma mensagem bem marcante. Algo que pudesse fazê-la se lembrar de mim, e se lembrar de que ela nunca deve desistir de seus sonhos, mesmo porque eu estarei sempre ao lado dela, e no caminnho dela, desde o início ao fim... Nunca a abandonarei. Mas que ela deve continuar, sozinha, porque isso faz parte de seu crescimento... etc etc...

Pensei em vários filósofos, pensei em escritores famosos, dos que ela e eu gostamos... Pensei em Clarice ( a Lispector), pensei Em Cecília (a Meireles), pensei em Gabriel Garcia, em Dostoiewsk, em Niestche, em Freud, em Jesus Cristo e em seu Cálice, e daí lembrei-me de Chico Buarque (Pai, afasta de mim, este Cálice... Cale-se... : - ( ................

Nossa. Minha cabeça deu um nó... Quem eu iria citar nesse momento?

Procurei no mais íntimo do meu ser algo bem valioso e profundo...

Mas, de repente, sabe-se lá por quê, veio-me à mente nada mais nada menos do que a "peixinha" Dory... rs .

Desculpem-me os letrados.. E meus alunos que esperam de mim algo mais profundo...

O que posso fazer? (eu simplesmente adoro essa personagem).


E aí me lembrei da frase que ela dizia ao Nemo, quando este se sentia perdido, sozinho, e pensava que jamais conseguiria realizar seu objetivo: encontrar-se com seu pai novamente... Ela dizia:


"Continue a nadar"...




E aí não veio outra mensagem em meus pensamentos, senão esta:

"Amanda: continue a nadar"...


E acrescentei: "porque estarei te esperando no fim da praia"...

E assim me senti melhor.

Na verdade, acho que é isso que temos de fazer na vida: nadar sempre... Sem desanimar, sem desistir. De vez em quando descansar, boiar.. Mas nunca afundar...

Isso porque há alguém nos esperando no fim da praia.

Sempre há alguém...

Que bom...

E pra você, Amanda, eu sempre estarei aqui...

Bom dia a você que está lendo este texto e bom dia ao meu amor, Amanda, que é a quem dedico meu dia de hoje...

Te amo

Deu pra ti, baixo astral...

Nem sei por que, mas na semana passada eu me lembrei da dupla Kleyton e Kledir ( alguém sabe de quem se trata???)... Pra quem não sabe, é uma dupla gaúcha,que fez sucesso na década de 80...

Ah, sim, lembrei-me agora por que me lembrei deles na semana passada... Foi por causa da banda (de uma homem só..) Júpiter Maçã.

Semana passada fui a um show do Júpiter. Gostei muito. Especialmente porque o local estava vazio. Quer dizer, havia lá uns malucos dançando e pulando, mas nada que me atrapalhasse, nem abusasse dos meus pezinhos, dos meus ouvidos e da minha paciência. Bem, em resumo, consegui ver ( e ouvir) o show com calma... E, como ele é gaúcho (acho que foi por isso, o sotaque, o jeito, sei lá...), baixou-me assim, uma espécie de saudosismo bairrista...

Sei lá. Nem sou gaúcha.

Mas sabe aquela coisa de "eu sou do sul e conheço as coisas de lá?"

Pois bem. Daí até Kleyton e Kledir, Arrigo Barnabé, Renato Borghetti e outros tantos, foi um pulo...

E, agora de manhã, ao ler uma matéria na TRIP, dei de cara com o Kleyton e Kledir.

Na verdade, não era uma matéria sobre eles exatamente, mas sobre alguém que se lembrou deles. Uma cara que mora nos Estados Unidos... Matéria engraçada, sobre esse cara que perdeu o sono porque se lembrou de uma música da dupla, no meio da noite. E ele acordou com isto: "Deu pra ti, hum.. ké ké.., baixo astral, vou pra Porto Alegre, tchau!"

E ele estava encucado com o "ké ké"... O barulho que a dupla fazia no meio da canção. A partir daí, as divagações... sobre os "zavaza" de Elis Regina e outros grunhidos de outros cantores brasileiros...

Lembrei-me da Daniela Mercury. Em toda música ela faz um "rã", assim, do nada... Já perceberam?

E eu acho que sem esse "rã", não seria Daniela cantando: "capoeira, dim, dim dim, dim dim dom RÃÃ...

E de Gilberto Gil... Alguém imagina Gil cantando sem falar os "haha ...huhu" ao final de cada verso? Impossível.

Pois é.. Cada um com seu cada um...

O problema é que ,às vezes, esses grunhidos cansam...

Uma vez fui a um show do Timbalada.. Nossa! No começo até que estava interessante, mas não sei o que deu no vocalista (?)... E, de repente, ele começou num "abada baba huhu rrrrr", sei lá o quê... E a partir daí a música acabou. Foram esses grunhidos e um batuque interminável o resto da noite. Acabou com a minha festa. Claro. E olha que eu gosto do grupo Timbalada e de batuques e atabaques. Aliás, paguei caríssimo por esse show, afinal era Reveillon.

Imagine, Reveillon, Timbalada, Praia de Guarajuba, camarote...

Pois é...

Andei quilômetros, agüentei engarrafamento, bebida quente (sim, quente!!!!), empurra-empurra, pisão nos pés... pra quê?? Pra passar a noite ouvindo o Abadabadabadúuuuuu dos Flinstones, ops, do Timbalada...

Uma coisa!!

No outro dia, estava arrependidíssima de ter ficado até tão tarde, e de ter gastado tanto...pra... NADA! Nessas horas que fazem falta conselhos do tipo Kleyton e Kledir: Deu pra ti, baixo astral , vou pra Porto Alegre, tchau...

Por que não me lembrei dessa pérola da dupla gaúcha naquela noite? Por que não dei tchau e voltei pro meu Porto (que no caso, não estava tão Alegre, mas era meu)?

São essas coisas que me pergunto... Enfim, são apenas divagações numa manhã de domingo...

Já passou, né? Fazer o quê??

(Adriana Luz - 10 /9/2006)

Monday, September 04, 2006

Sem-teto

Meus dias andam estranhos... Andam não, se arrastam. Estou tão sem paciência.

Tá, tudo bem, nunca tive paciência pra nada mesmo. Admito. Mas, de vez em quando, nossa. Haja...

Bem, estou tentando melhorar. Preciso me controlar mais. Preciso, preciso, preciso. Vou fazer disso um mantra. (Cadê meu analista?????????)

Aliás, eu juro que já estou tentando. Outro dia, até perguntei a um amigo de um amigo o que ele achava de mim.Perguntei sobre meus defeitos. E comecei logo por um que de vez em quando baixa em mim. Perguntei assim: você me acha pedante?

Ele disse que não, que achava que eu era uma pessoa que deixava bem claros meus posicionamentos, quando eu acreditava neles. Acho que foi mais ou menos isso que ele disse. Deveria ter anotado... (Conselho de analista, e que eu nunca segui... hunf) Enfim...

Depois perguntei se isso, para ele, seria defeito ou qualidade.

E ele disse: bem, se você faz isso sempre, pode ser um defeito, porque pode parecer que você não aceita a opinião de ninguém, só a sua que conta... Mas se você fizer isso de vez em quando, é qualidade, porque mostra logo o seu pensamento e deixa bem claro até onde o outro pode ir com você. Tipo, mostra o respeito...

Hum... Resposta bem em cima do muro. Ele mesmo admitiu que ficou em cima do muro...rs. Mas depois consertou dizendo que acha legal meu jeito, etc, etc...
E pelo papo que teve depois comigo, sobre "regras de etiqueta", "o que é elegante fazer em determinadas ocasiões" (uma espécie de consultoria..rs) imagino que ele deve me achar uma pessoa elegante etc, etc... E isso eu acho qualidade...rs

Na verdade, o que eu estou querendo dizer, é que eu até sei (sabia...) das minhas qualidades, e admito meus defeitos. Mas há coisas que não dá. Não consigo me controlar. E aí, baixa o "fique no seu devido lugar" ... E, como não quero sair do salto, não sei, acho que exagero na elegância... E coloco o outro lá, no lugar de onde acho que ele nunca deveria ter saído.

E isso é bom? é ruim? Não sei. Só sei que depois fico péssima.

Bem, e se fico péssima depois, então é porque é ruim... Elementar...

Pois é, meus dias estão péssimos. Preciso me controlar. Contar até três, até dez... Até mil (será que eu agüento?)

Sim, e tem um conselho que alguém me deu uma vez. Não era analista...Nem me lembro de quem foi o conselho. Ou será que li isso em algum lugar?? Vai saber...

O conselho era o seguinte: anote todas as suas qualidades. E centre-se nelas. E decore, deixe isso em sua mente.

Bom, hoje eu pensei em fazer uma lista de coisas boas a respeito de minha pessoa... Mas cadê que eu lembro????

Descobri que é mais fácil (dez milhões de vezes mais) falar dos meus defeitos.

E estou péssima por isso. Sou uma sem-qualidades... Praticamente uma sem-teto.

Meu mundo caiu. :-(